BALÕES PORTUGAL

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domingo, 21 de junho de 2015


PORTO
CIDADE “INVICTA” LANÇOU O 1º BALÃO DE S. JOÃO


A poucos dias da maior festa da cidade, o Balão de S. João esteve em destaque em mais uma sessão de "Um Objeto e Os Seus Discursos por Semana", desta vez num local muito especial. 
Foram muitos, aqueles que quiseram conhecer algumas estórias sobre o maior símbolo da festa sanjoanina, num cenário privilegiado: o terraço da Câmara Municipal.
Nuno Lemos, administrador da Porto Lazer, apresentou a iniciativa, que contou com estórias surpreendentes do historiador portuense, Germano Silva, e do dinamizador cultural, Daniel Pires.
O brasileiro Luciano Britto foi convidado a juntar-se à conversa e falou da sua própria experiência como mestre baloeiro. Luciano constrói balões de papel artesanais e com os Maus Hábitos, Espaço de Intervenção Cultural no projeto São João Baloeiro 2015, promete incentivar os portuenses a revisitar a prática manual deste objeto, tão característico da sua cidade e do São João no Porto.
No final, com a ajuda de todos, o Balão subiu ao céu, e fez com que dourasse o caminho a Rui Veloso, que tocou durante à noite, nos Concertos da Avenida.

sábado, 20 de junho de 2015


PORTO
FESTIVAL DE BALÕES
“SÃO JOÃO BALOEIRO/2015” 


A Equipa Maus Hábitos do Porto voltou a aliar-se aos mestres baloeiros brasileiros para lançar mais um programa de Balões de Fogo artesanais para este São João, com várias formações, workshops e largadas.
Com o programa
SÃO JOÃO BALOEIRO 2015, o Maus Hábitos quer complementar a forte tradição de largar balões nas festividades de São João, introduzindo as técnicas brasileiras dos Balões de Fogo gigantes e incentivando a uma revisitação da prática artesanal destes balões tão característicos da nossa cultura.
Este ano, foi convidado o Mestre Baloeiro Luciano Britto (Brasil) a vir dar formação de baloeiros e workshops de criação de balões, numa passagem de testemunho que tem como principal objetivo a transmissão de conhecimento com vista à criação de novos baloeiros na cidade, que possam eles próprios continuar esta prática, de forma que esta tradição artesanal não deixe realmente de fazer parte do Porto e dos seus habitantes.
O programa já organizo tem 3 partes. Duas delas já concluídas e que constou-se de 4 dias de formação de baloeiros direcionada a artistas/formadores e 4 dias de workshops abertos ao público, para construção gratuita de balões de fogo. A última parte será realizada no momento final da largada de balões de São João, à meia noite do dia 23, no “Balódromo” da Av. dos Aliados que contará também com o apoio das equipas TURMA ARTE INVICTA DO PORTO e TURMA LUSA DE LISBOA, que estarão presentes no festival, lançando alguns balões, ambas de suas autorias.
O destaque para o festival, vai para o lançamento de 100 balões “caixa”, 1 balão modº “Estrela” com mais de 11 metros de diâmetro, vários de 3 a 4 metros e 1 balão de 10 metros que levará um letreiro noturno, ambos de autoria do Mestre Baloeiro Luciano Britto (Brasil) e da equipa Maus Hábitos.
Este é um projeto financiado pela Porto Lazer, realizado em parceria com a Câmara Municipal do Porto e a Saco Azul Associação Cultural, e está inserido dentro do programa cultural e festivo do SÃO JOÃO - PORTO 2015.

PROGRAMA de 11 a 23 de Junho
Edifício Montepio - Av. Aliados

FORMAÇÃO DE BALOEIROS
Dias 11, 12, 13 e 14
das 15h às 20h
(já concluído)
para Formadores e Artistas

OFICINA DE CONSTRUÇÃO DE BALÕES DE FOGO
Dias 16, 17, 18 e 19
das 15h às 20h
(já concluído)
Workshops livres

LANÇAMENTO DE BALÕES DE S. JOÃO
Dia 23 - Largada Coletiva - à partir das 21 h
“Balódromo” da Av. dos Aliados

sexta-feira, 19 de junho de 2015


PORTO

BALÃO DE S. JOÃO SERÁ TEMA DE DEBATE, COM LANÇAMENTO NO TERRAÇO DA CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO


A sessão deste sábado, dia 20, do ciclo de debates "Um Objeto e Seus Discursos por Semana" convida a cidade para subir ao Terraço dos Paços do Concelho da Câmara Municipal do Porto para um debate sobre o Balão de São João.
O manjerico, o alho-porro e o balão são símbolos maiores da festa sanjoanina, quando as ruas do Porto se enchem de gente até o sol nascer. É a festa do solstício de verão que a Igreja cedo trocou por João Batista, um dos seus santos de eleição. Não se sabe desde quando sobem os balões ao céu. A verdade é que não há São João sem a magia de um balão. Prová-lo-ão o historiador Germano Silva e um ativo agitador cultural, Daniel Pires, acompanhados pelo administrador executivo da Porto Lazer, Nuno Lemos.
No final da sessão será lançado um balão.
O projeto "Um Objeto e Seus Discursos por Semana" promovido pelo Pelouro da Cultura, regressou à cidade a 21 de março, com 33 sessões ao longo do ano, cruzando, nesta 2ª edição, o Património Municipal com o de 18 entidades parceiras, entre as quais a Universidade do Porto, Serralves, a Casa da Música, o Teatro Nacional de São João, o Futebol Clube do Porto, a Misericórdia, o Museu Nacional Soares dos Reis, o Coliseu do Porto e o Museu Nacional da Imprensa.

O ciclo acontece todos os sábados, sempre às 18h00, até 12 de dezembro.

terça-feira, 16 de junho de 2015


FARO – ALGARVE
3ª EDIÇÃO DO FESTIVAL “FOME/2015”
(FESTIVAL DE OBJETOS E MARIONETAS – VENHA SONHAR CONOSCO), CONTARÁ COM OFICINA DE CONSTRUÇÃO E LANÇAMENTO DE BALÕES SÃOJOANINOS


O balão São Joanino é um balão feito, em princípio, em papel de seda, no qual é insuflado o calor de uma chama através de uma mecha acesa, o que provoca a sua elevação em direção ao céu. Geralmente é lançado em época de festejos dos Santos Populares (Santo António, São João e São Pedro), mas também há a mesma tradição em épocas de Natal, Ano Novo e Páscoa. Em Faro, costuma haver lançamento de balões na praia durante a noite de Natal. A tradição de lançar o balão tem vários séculos de existência e resiste a leis e modas. 

Todos os anos, no encerramento do Festival, é lançado o balão (sonhos, sorrisos e penicos). Nesta edição convocamos os participantes da oficina a fazerem parte deste momento. Os balões serão construídos no Teatro Lethes e lançados em conjunto no Jardim Manuel Bívar, juntando equipa, participantes e espectadores. Não fique a ver o balão passar, participe na festa, faça parte do FOME.
Nesta oficina, os participantes irão aprender as técnicas básicas de construção de um balão tradicional em papel de grandes dimensões. O material será fornecido e os balões serão realizados em par para facilitar o processo. Por questões legais, os balões serão lançados com hélio e não com ar quente.

FORMADOR: Mestre Tó Quintas (Faro/Portugal)
DIAS: Pós-L
aboral / 15 a 17 (das 20h00 às 23h00)
LANÇAMENTO: 21 (18h00) Junho 2015
LOCAL: Faro - Teatro Lethes
DURAÇÃO: 12h + lançamento 
PREÇO: 20€
PÚBLICO-IDADE: 12 aos 99 anos
Nº MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 16
A inscrição no workshop é validada através da compra de um bilhete. Os bilhetes podem ser adquiridos no site BOL , nos pontos de venda, FNAC, Worten, CTT e na Bilheteira do Teatro Lethes. - Informações: 289 878 908

segunda-feira, 15 de junho de 2015


LISBOA
"PROCISSÃO DE SANTO ANTÓNIO"
SAUDAÇÃO NAS RUAS DE ALFAMA


Devoção e ritual voltaram a juntar milhares de peregrinos numa das mais deslumbrantes procissões de Lisboa, no dia em que é homenageado o santo mais emblemático da cidade, 13 de junho. Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal, vários vereadores da autarquia e o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho, acompanharam o cortejo presidido pelo reitor do santuário, o franciscano frei Armindo.
Muito antes da hora marcada já a zona circundante da igreja de Santo António, junto à Sé de Lisboa, se apinhava de gente; à espera do andor estava um jipe do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, um corpo da Polícia Municipal, a banda musical “Cavalinho 7 Colinas”, escuteiros e membros da Ordem Franciscana Secular. A procissão contou ainda com crianças da Obra de Caneças e Santo António e várias organizações religiosas como as Irmãs de Calcutá. 



ORAÇÃO, DEVOÇÃO E PALMAS
“Santo António Rogai por nós” ouviu-se pela voz de frei Armindo durante o percurso de hora e meia pelas ruas de Alfama, um percurso singular que à passagem por vários locais engrossava o cortejo com outras imagens: o Pálio e a Relíquia na Sé, as imagens de S. João da Praça, São Miguel e Santo Estevão nas ruas com os seus nomes, a de São Vicente na Rua das Escolas Gerais e a de Santiago no Largo de Santa Luzia.
Nas mesmas ruas onde, não muitas horas antes, se tinha vivido a folia dos arraiais respirava-se agora devoção, oração e ritual. E palmas, muitas palmas para o “Santo Casamenteiro”, divididas por vezes com Fernando Medina e algumas afirmações entre as gentes que enchiam por completo os passeios: “olha, aquele é o novo presidente da Câmara”; “vai ali o Fernando Medina, é o presidente da Câmara”. 
Na chegada à Sé as colchas enfeitavam as janelas e sobre o santo caíram flores. E enquanto os sinos repicavam, mais palmas, muitas, misturadas com a emoção rasgada nos muitos rostos que dificilmente cabiam na praça para o curto momento de silêncio que se seguiu, pedido por frei Armindo para “um obrigado e a súplica ao coração de Santo António de Lisboa”.



O SANTO DOS POBRES
Coube a D. José Carballo, arcebispo espanhol franciscano, proferir uma mensagem.” Paz e bem” é o principal desejo do atual secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano, que lembrou Santo António como “o santo dos pobres, que está perto daqueles que passam necessidades”.
Antes de Santo António voltar à sua igreja tempo ainda para o cântico de Ação de Graças pelo grupo coral de Geraldes, Peniche, e a bênção com a Relíquia pelo Bispo Auxiliar de Lisboa, D. José Traquina, que afirmou o padroeiro como “uma inspiração para comunicar”, um franciscano que “teve uma vida densa na verdade”.
No final, recolhida a imagem ao seu altar na igreja construída onde nasceu Fernando de Bulhões em 1195, o homem que mais tarde havia de se tornar frei e assumir o nome de António, Fernando Medina ainda cortou o bolo do 3.º aniversário da Confraria do Pão de Santo António.

LISBOA
BAIRRO DO ALTO DO PINA SAGROU-SE CAMPEÃO DAS MARCHAS POPULARES DE LISBOA/2015
ALFAMA E ALCÂNTARA FICARAM RESPETIVAMENTE EM SEGUNDO E TERCEIRO LUGAR. VINTE MARCHAS ESTIVERAM EM CONCURSO.


O bairro do Alto do Pina foi o vencedor da 83.ª edição das Marchas Populares de Lisboa, anunciou neste sábado a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC).
O segundo lugar foi atribuído à Marcha de Alfama e o terceiro à Marcha de Alcântara. Em competição estiveram 20 marchas a descerem a Avenida da Liberdade e duas marchas em extraconcurso (A Voz do Operário e a dos Mercados).
As marchas foram avaliadas em dois momentos, no MEO Arena, entre 5 e 7 de Junho, e na Avenida da Liberdade, a 12 de Junho, com uma pontuação de 0 a 20 nas categorias de coreografia, cenografia, figurino, melhor letra, musicalidade, melhor composição original e desfile da avenida.
O Alto do Pina, que ficou com 241 pontos, levou ainda para casa o título de melhor figurino e melhor desfile da avenida. Alfama (240 pontos) venceu nas categorias de melhor musicalidade, melhor composição original, com Marinheiro de Alfama, e melhor coreografia, neste caso ex-aqueo com a Marcha da Madragoa. Alcântara (221 pontos) venceu na cenografia e São Vicente conquistou o título de melhor letra.
As marchas em concurso foram Bela Flor, Mouraria, Santa Engrácia, Marvila, Alfama, Graça, São Domingos de Benfica, Carnide, Madragoa, Benfica, Bica, Alcântara, Bairro Alto, São Vicente, Olivais, Baixa, Lumiar, Alto do Pina, Beato e Ajuda.
Na Avenida da Liberdade desfilaram também os 32 noivos de Santo António e, como convidados, o Agrupamento de Macau, a Marcha Popular de Faro, a Marcha da Madeira e o Agrupamento CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Nos últimos quatro anos, o Alto do Pina e Alfama têm dividido o primeiro lugar das marchas populares. O Alto do Pina levou o troféu em 2011 e 2012, Alfama venceu os desfiles em 2013 e 2014.

"A MARCHA É LINDA" DESDE 1932

As marchas populares acontecem em Lisboa desde 1932. Há registos do início do século passado de pequenos grupos que se deslocavam com archotes, cantando em competição — as marchas ao filambó, uma adaptação das francesas marches au flambeaux—, segundo revela a Câmara Municipal de Lisboa (CML) no seu site.

Mas foi em 1932 que, com o objetivo de revitalizar o Parque Mayer, alguns núcleos bairristas desfilaram no Capitólio a convite do cineasta português José Leitão de Barros. Ainda de acordo com a CML, Alto do Pina, Bairro Alto e Campo de Ourique foram os ranchos (como se chamavam na altura) participantes, ainda sem o tom alfacinha como tema central, mas já em formato de competição. Campo de Ourique, com os seus trajes minhotos, foi o vencedor da primeira edição.
Apesar de alguns interregnos ao longo dos anos — após o 25 de Abril de 1974, as marchas extinguiram-se por estarem associadas ao Estado Novo —, sempre que se realizaram, as marchas populares foram um enorme sucesso. Desde 1980 que as marchas desfilam anualmente sem qualquer interrupção e sempre com a Avenida da Liberdade cheia para ver passar os seus bairros. E, como sempre gritam os alfacinhas, "a marcha é linda..."
DATAS MARCANTES
1932: Primeiro desfile oficial com quatro bairros
Marcha do Alto do Pina/Campeã 2015
1934: 300 mil pessoas assistiram ao desfile de 12 bairros e 800 marchantes, desde o Terreiro do Paço até ao Parque Eduardo VII. Uma verdadeira maratona
1952: Deslocação do desfile para o percurso que conhecemos hoje, do Marquês de Pombal aos Restauradores
1970: RTP transmite pela primeira vez o desfile
1980: As marchas passam a realizar-se anualmente sem interrupção